domingo, 1 de novembro de 2015

Evidências para o Dilúvio (parte 1)

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Exemplo de um fóssil de árvore poliestrata
Evidências para o Dilúvio (parte 1)


Fósseis Poliestratas.

   Fósseis Poliestratas (Poli= Muitas; Estratos = Camadas) são fósseis geralmente de árvores que atravessam várias camadas geológicas. O problema é que usando a lógica uniformista essas camadas demorariam milhões de anos para se formarem! 

"Numerosas árvores poliestratas podem ser encontradas no Parque Nacional de Yellowstone, Joggins Nova EscóciaSydney, Nova Escócia , Ilha Axel Heiberg , no alto Ártico canadense, e entre as rochas estratos de carvão dos Estados Unidos (incluindo o Alasca), Alemanha, Inglaterra e França"[1]



Veja a revista Nature por um outro relatório desses fósseis de água-viva
Águas vivas poliestratas
   Então essas árvores poliestratas são encontradas com certas frequências. Além de árvores que passam por várias camadas, existem também animais poliestratas! Por exemplo um conjunto imenso de fósseis de águas (que estavam em grupo) vivas foram fossilizadas ao longo de supostos 7 milhões de anos geológicos![3] James Hagadorn do instituto de Tecnologia da Califórnia em Passadena escreveu:


"É raro encontrar um fóssil único água-viva, para encontrar um monte deles, é quase inédito"[3]

Pickeril comenta:


"Eles devem ter sido enterrados de forma extremamente rápida"[4]


Ou seja, são várias águas vivas fossilizadas durante supostos 7 milhões de anos geológicos! Usando a geologia Uniformista é impossível!

Baleia de barbatanas enterrados e preservados em camadas diotomite

   Para terminar, também existe um fóssil de baleia que passa por várias camadas[5]

"Descoberta de um 80 pés de comprimento baleia de barbatanas fossilizada em um depósito de diatomita na Mina Miguelito em Lompoc, Califórnia, indica rápida deposição"


"Clara evidência indicando enterro catastrófico da baleia, e, portanto, também, a rápida deposição das camadas, sepultando diatomites. Enquanto geólogos da terra antiga teimosamente continuam a reivindicar a deposição de super-lenta de diatomáceas"[6]

   Sobre as árvores poliestratas, Harold Coffin escreveu 9 motivos pelos quais uma rápida deposição deve ser aceita, ele escreve:

1 - Um nível distinto de solo está faltando. Apenas algumas das árvores surgem a partir das camadas de carvão orgânico. Muitas vezes, as árvores descansam em cima de um veio de carvão, mas raramente as raízes penetram nela como o fariam se a árvore tivesse crescido numa turfeira (onde supostamente é formado o carvão). Esses troncos decorrentes de camadas não-orgânicas não têm presente qualquer tipo solo. 2 - Os tocos verticais muitas vezes penetram em duas ou mais camadas, incluindo camadas finas de carvão. Muitas vezes eles se sobrepõem a outras árvores, estas são decorrentes de camadas sobrepostas. Um toco morto, oco, e submerso não poderia persistir por tão longo período de tempo, que é o necessário para uma segunda floresta crescer e tornar-se uma turfa. 3- Segmentos de raízes são freqüentemente encontrados dentro dos troncos ocos, enquanto que outras raízes fósseis são normalmente destacadas e enterradas no solo circundante. Este parece ser um cenário muito improvável para qualquer crescimento na hipótese proferida. 4 - Folhas raramente permanecem sobre o solo da floresta ou pântano por longos períodos sem decomposição, folhas fósseis bem preservadas podem ainda ser abundantes, indicando assim enterramento rápido. 5 - Algumas das árvores fósseis são inclinadas, mas nem sempre diretamente em posições de crescimento vertical. 5 - Poucos são os troncos encontrados de cabeça para baixo. Nenhum dos sistemas de raiz de árvore encontram-se completos; todos foram truncados. 6 - A larva marinha, o Spirorbis, são frequentemente associados com os fósseis de árvores, isso implica que todos foram expostos à água do mar. 7 - Os arenitos circundantes estão com estratificação cruzada, denotando que havia água em movimento. 8 - As árvores estão geralmente na posição vertical e com tronco oco preenchido com sedimentos diferentes do que a matriz envolvente. Os sedimentos são internos e com estratificação cruzada. 9 - O longo eixo de ambas as raízes e as radículas parciais têm uma orientação preferencial que resultaria da movimentação pelo solo, e não em crescimento no lugar onde foi encontrada. A direção é paralela à direção atual como pode ser discernido de marcas 
onduladas.[7]


   Sobre as árvores poliestratas geólogos uniformistas tentam argumentar que alguns locais e ocasiões a sedimentação foi rápida, mas isso é infundado. As camadas teriam demorado milhões de anos para se formar de acordo com os métodos de datação que datam essas camadas com supostos milhões de anos de diferença[8], as árvores passam por camadas de carvão as quais acredita-se que se formaram por milhões de anos. Michael J. Oard e Hank Giesecke escrevem:


"Geólogos uniformitarianos não fornecem evidências de enterramento rápido locais dentro de seu paradigma. Além disso, mesmo se rapidamente enterrado, os fósseis também deve ser rapidamente petrificado, caso contrário, eles acabariam por apodrecer no subsolo."[9]


   Essa citação mostrou algo muito interessante "não fornecem evidências de enterramento rápido locais dentro de seu paradigma", ou seja, dentro da suposição uniformista não há evidências além do própio fóssil poliestrata de soterramento rápido na região! Já o Dilúvio explica isso com uma facilidade imensa, essas árvores são apenas um "gostinho" do Dilúvio global! Além disso pode ficar outra dúvida, como saber se alguma camada se formou rapidamente ou devagar? E se as camadas que se formaram supostamente devagar se formaram rápidamente só não tendo fósseis que atravessem elas? Hoje nós não vemos muitos fósseis se formar, mesmo em catástrofes como tsunamis, então como uma catástrofe somente local teve tanta força e sedimentos para fossilizar essa árvore? E as árvores de "cabeça" para baixo, seria uma catástrofe global como o Dilúvio?


   Por essas razões de não ter explicação a geologia uniformista ignora isso e prega como se fosse verdade milhões de anos...[10]


 Derek Ager, um uniformista e professor emérito da University College of Swansea admiti que essas árvores precisaram de uma grande taxa de sedimentação e além disso:


"Não podemos fugir à conclusão de que a sedimentação era às vezes muito rápidas de fato e em outras vezes havia longas pausas na sedimentação, embora pareça tanto uniforme e contínua"[11]



  Perceba que mesmo supostamente essas árvores terem sido produzidas por uma enchente ou algo assim local, os seus sedimentos parecem uniformes e contínuos, isso pode nos mostrar que as vezes o que parece não é na verdade o que aconteceu! Isso pode por dúvida no atual modo de ver os estratos geológicos! 




1: http://creationwiki.org/Polystrate_fossil
2: http://youngearth.com/school-jellyfish-fossilized-7-million-year-layers
3: Hagadorn, J.W., Dott, R.H. Jr. & Damrow, D.Stranded on a Late Cambrian shoreline: Medusae from central Wisconsin. Geology 30,147 - 150 (2002).
4: http://www.nature.com/news/2002/020130/full/news020128-5.html#B1
5: Artigo bem técnico sobre essa baleia : http://www.icr.org/i/pdf/technical/The-Whale-Fossil-in-Diatomite-Lompoc-California.pdf
6: http://youngearth.com/80-foot-baleen-whale-fossil-proves-rapid-diatom-deposition
7: Coffin, Harold, Origin by Design, 1993, Hagerstown, Maryland Review and Herald Hagerstown, Maryland, pp. 117-133.
8:  John K. Reed and Michael J. Oard, "Three early arguments for deep time—part 3: the ‘geognostic pile’", Journal of Creation26(2):100–109 August 2012, disponível online aqui
9: Michael J. Oard e Hank Giesecke, "Polystrate fossils require rapid deposition", CRSQ Vol 43 No 3 pp 232-240 March 2007, disponível online aqui
10: Veja aqui uma refutação da CreationWiki sobre o mesmo assunto.


11: Ager, DV, The New catastrofismo, Cambridge University Press, p. 49, 1993

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